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Tuesday 22 November 2011

Fort / Forte de São João das Maias

 


Fort Sao Joao das Maias

The Fort Sao Joao das Maias, also referred to as Fort Oeiras or Fort of Maias, is located on the right bank of the mouth of the Tagus river, in the extreme west of the cove beach of Santo Amaro, in the town of Oeiras, parish of Oeiras and St. Julian of Barra, Oeiras County, District of Lisbon, Portugal.

It was built in the context of the War of Restoration of Portuguese independence, a member of the 1st line of fortifications (sea and river) of the bar of the Tagus raised at the time, stretching from Cabo da Roca to the Belem Tower, to defend the city of Lisbon .

History

It was erected by order of the Board of War D. John IV (1640-1656), under the supervision of D. António Luís de Meneses (1596-1675), 3rd Earl of Canterbury, as Governor of the Plaza de Armas Cascais. Assist the defense provided by the Fort St. Julian of Barra, who is subordinate.

With traces of possibly Cosmander [1], the works were in charge of Captain Alvaro de Souza, having grown from 1644 to 1653, when it was staffed by twenty soldiers, ten gunners and a constable, and five artillery pieces.

At the dawn of the eighteenth century was ruled by King Christopher Manuel, 2nd Count of Vila Flor, appointed in 1701 and died in 1704. In 1728 the fort was ruled by Captain Manuel de Brito Freire, and until his death in 1730, by Staff Sergeant Jose da Cruz Silva, on the death of his predecessor. A little later, in 1735, was in good condition, but their artillery was reduced to two pieces of 24 gauge brass mounted, and twelve of various calibers, out of service. By mid-century, in need of repair, his works were estimated at $ 1,200 000 reis (1751). This period is the first application of tiles on the premises of the Chapel, on the initiative of its governor, Roque Martins Ribeiro (1754), which however, would be severely damaged when the earthquake of 1755. Repaired, the chapel was reopened for worship, the same governor in 1759.

A decade later, perform works by widening the structure, beginning the so-called New Battery, outside the fortified area. This battery was still without its artillery August 18, 1769. Repair works continued in 1793, when the battery was rebuilt.

In the beginning of the nineteenth century, after the War of the Oranges, the strong found themselves strapped with twenty-four pieces of various calibers, distributed in twelve New Battery, Battery in eight and four in the Old High Battery (on the terrace of the House- strong). In 1809 he was part of the defense consists of the Lines of Torres. Later, at the time of the Liberal Wars was under the government of Lt. Col. John Cabrera Guard (appointed on November 9, 1831), with fourteen pieces of artillery of various calibers (1833). Years later, his artillery amounted to seventeen parts in service (1837). In the mid-nineteenth century, has undergone rebuilding works (1853), was governor of the fort Major José Inácio Perdigao and governor of Fort St. Julian of Barra General Baron Battle, according to epigraphic plate.

In the mid-twentieth century, some land belonging to the surroundings of the fort was ceded to autonomous Roads Board (January 13, 1940), with a view to opening of Avenida Marginal. The dependencies of the fort housed the Cologne Bathing Children's Naval Brigade of the Lisbon (1963). After the Carnation Revolution, the building was formally transferred to Social Services of the Armed Forces to serve as a vacation camp (1976).

Features

Small fortification maritime route abaluartado in the Mannerist style. Built of brick, has plants in irregular pentagonal shape, with merlons and watchtowers with cylindrical body covered with domes.

On the main gate in perfect arch, masonry, surmounted by a stone epigraphic real guns tells Alvaro de Sousa did in 1644. For him to accede to the House with strong plant in the shape of a trapezium, covered by a roof, where they distribute the service areas. In the vestibule stands out monochrome and tile wainscoting in the hall, the chapel, covered by a barrel vault, the ashlar tile monochrome mid-eighteenth century, representing Santa Rosalia and San Roque.

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Forte de São João das Maias

O Forte de São João das Maias, também referido como Forte de Oeiras ou Forte das Maias, localiza-se na margem direita da foz do rio Tejo, no extremo Oeste da enseada da praia de Santo Amaro, na vila de Oeiras, freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Concelho de Oeiras, Distrito de Lisboa, em Portugal.

Foi edificado no contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, integrante da 1ª linha de fortificações (marítimas e fluviais) da barra do Tejo erguidas à época, que se estendia do cabo da Roca até à Torre de Belém, para defesa da cidade de Lisboa.

História

Foi erguido por determinação do Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656), sob a supervisão de D. António Luís de Meneses (1596-1675), 3° conde de Cantanhede, na qualidade de Governador das Armas da Praça de Cascais. Coadjuvava a defesa proporcionada pelo Forte de São Julião da Barra, a quem se subordinava.

Com traça possívelmente de Cosmander[1], as obras ficaram a cargo do capitão Álvaro de Souza, tendo se desenvolvido de 1644 a 1653, quando ficou guarnecido por vinte soldados, dez artilheiros e um condestável, e artilhado com cinco peças.

No alvorecer do século XVIII foi governado por D. Cristóvão Manuel, 2º conde de Vila Flor, nomeado em 1701 e falecido em 1704. Em 1728 o forte era governado pelo capitão Manuel de Brito Freire, até ao seu falecimento e, em 1730, pelo sargento-mor José da Cruz da Silva, por falecimento do antecessor. Um pouco mais tarde, em 1735, encontrava-se em bom estado de conservação, porém sua artilharia reduzia-se a duas peças de bronze do calibre 24 montadas, e mais doze, de diversos calibres, fora de serviço. Em meados do século, necessitando de reparos, as suas obras eram orçadas em 1.200$000 réis (1751). É deste período a primeira aplicação de azulejos nas dependências da Capela, por iniciativa do seu governador, Roque Martins Ribeiro (1754), que entretanto, seria severamente danificado quando do terramoto de 1755. Reparada, a Capela foi reaberta ao culto, pelo mesmo governador, em 1759.

Uma década mais tarde, efetuam-se obras de ampliação da estrutura, principiando-se a chamada Bateria Nova, externamente ao recinto fortificado. Essa bateria ainda se encontrava sem a respectiva artilharia a 18 de Agosto de 1769. Obras de reparos prosseguiam em 1793, quando a bateria foi reconstruída.

Ao se iniciar o século XIX, após a Guerra das Laranjas, o forte encontrava-se artilhado com vinte e quatro peças de diversos calibres, distribuidas doze na Bateria Nova, oito na Bateria Velha e mais quatro na Bateria Elevada (no terraço da Casa-forte). Em 1809 integrava a defesa constituída pelas Linhas de Torres. Mais tarde, à época das Guerras Liberais encontrava-se sob o governo do tenente-coronel João da Guarda Cabreira (nomeado em 9 de Novembro de 1831), estando artilhada por quatorze peças de diversos calibres (1833). Anos mais tarde, a sua artilharia elevava-se a dezessete peças em serviço (1837). Em meados do século XIX, passou por obras de reedificação (1853), sendo governador do forte o major Inácio José Perdigão e governador do Forte de São Julião da Barra o general barão da Batalha, de acordo com placa epigráfica.

Em meados do século XX, alguns terrenos pertencente ao entorno do forte foram cedidos à Junta Autónoma das Estradas (13 de Janeiro de 1940), com vistas à abertura da Av. Marginal. As dependências do forte abrigavam a Colónia Balnear Infantil da Brigada Naval da Região de Lisboa (1963). Após a Revolução dos Cravos, a edificação foi cedida formalmente aos Serviços Sociais das Forças Armadas para servir como colónia de férias (1976).

Características

Pequena fortificação marítima de traçado abaluartado, em estilo maneirista. Erguida em alvenaria, apresenta planta no formato pentagonal irregular, com merlões e guaritas com corpo cilindrico recobertas por cúpulas.

Sobre o portão principal em arco perfeito, em cantaria, uma lápide epigráfica encimada pelas armas reais informa Alvaro de Sousa o fez em 1644. Por ele se acede a Casa-forte com planta no formato de um trapézio, coberta por um eirado, onde se distribuem as dependências de serviço. No vestíbulo destaca-se o lambri de azulejos monocromático e, no final do corredor, na Capela, coberta por abóbada de berço, o silhar de azulejos monocromático de meados do século XVIII, representando Santa Rosália e São Roque.

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