Fort St. Bruno de Caxias
The Fort St. Bruno de Caxias is located at the confluence of the stream of the river Tagus Barcarena, when the town of Oeiras, parish of Caxias, Oeiras County, District of Lisbon, Portugal.
It was built in the context of the War of Restoration of Portuguese independence, part of the line of fortifications of the bar of the Tagus, which stretched from Cabo da Roca to the Torre de Belém Crossed fires with the Fort of Our Lady of the Valley (East) and Fort of Our Lady of Porto Salvo (West).
Not to be confused with the Fort D. Louis I (Fort-de Caxias prison), a member of the entrenched camp of Lisbon, erected in Caxias the late nineteenth century and turned into a prison in 1935.
History
It was erected by order of the Board of War D. John IV (1640-1656), under the supervision of D. António Luís de Meneses (1596-1675), 3rd Earl of Canterbury, as Governor of the Plaza de Armas Cascais. Completed in 1647, was part of a first line of sea and river fortifications were erected at the time between Cabo da Roca and Belém Tower, to defend the city of Lisbon.
In the beginning of the eighteenth century, Count D. Rodrigo da Silveira was named its governor (1701), but already in 1735, suffering from siltation, was disabled and their guns out. It is represented by John Thomas Cooper in "The Book of Various Plants that kingdom" in 1736.
Years later, in 1751, was restored, but even strapped in 1777 found himself unguarded, inhabited by a family of civilians. When the century ended, has been appointed as its governor Antonio Manoel da Cunha (1800), and is staffed in 1802, eleven artillery pieces.
In the nineteenth century, with the loss of its defensive function before the evolution of the war, was desartilhado, and used in other functions: in 1815 was once again invaded by the sand with his right tenalha overturned, missing doors and windows, between 1831 -1832, and the Prince Francisco built a palace opposite the fort, began to make use of the monument as a target for gunnery exercises, was leased for nine years the bachelor John Cardoso Ferraz de Miranda (1878), in 1895 the General Administration of Customs requested the assignment of property to install it a tax office.
In the early twentieth century, after adaptation works, was finally ceded to the Fiscal Guard, which occupied it until 1946, when there are installed the Portuguese Youth. Date of first intervention period of conservation and restoration promoted by the Directorate-General for National Buildings and Monuments (DGEMN, 1952-1958).
The Fort St. Bruno has nothing to do with the famous "Fort of Caxias" which for a long time was used by the dictatorial regime of António de Oliveira Salazar with prison policy, such as the Fort of Peniche. After the Carnation Revolution, their facilities were paid to the Fund in Support of Youth Organizations to be used as a vacation camp (1976). The following year, he moved to the Portuguese Association of Youth Hostels.
It is classified as a cultural heritage building by Decree No. 95 of September 12, 1978. Recovered by DGEMN (1982 and 1984-1986), from 22 October 1984 found himself assigned to the Corps Nautical Saviors, who kept him well-kept facilities. In 1997, DGEMN Oeiras City Council and held her new works of recovery and rehabilitation. Finally, in 2000, the City Council interventional its surroundings, providing a more pleasant for visitors and a better accessibility to the fort.
In good condition, is headquartered today in honor of the Portuguese Association of Friends of the Castle, which celebrated here annually, on July 29, the anniversary of the Friends of the Castles.
Features
Small fortification sea abaluartada with polygonal starring in the Baroque style. Set on a rocky outcrop on the bank of the river in its course the prevailing feature of the ornamentation.
The core of the strong features rectangular plan, with vaulted dependencies and two batteries for firing grazing by the river side. Most of the dependencies in paved terrace, opens the battery high.
Two bastions defending the land side and the gate, with watchtowers at the corners square pyramid topped by domes.
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Forte de São Bruno de Caxias
O Forte de São Bruno de Caxias localiza-se na confluência da ribeira de Barcarena com o rio Tejo, na altura da vila de Oeiras, freguesia de Caxias, Concelho de Oeiras, Distrito de Lisboa, em Portugal.
Foi edificado no contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, integrante da linha de fortificações da barra do Tejo, que se estendia do cabo da Roca até à Torre de Belém. Cruzava fogos com o Forte de Nossa Senhora do Vale (a Leste) e Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo (a Oeste).
Não deve ser confundido com o Forte de D. Luís I (Forte-prisão de Caxias), integrante do Campo Entrincheirado de Lisboa, erguido em Caxias ao final do século XIX e transformado em prisão em 1935.
História
Foi erguido por determinação do Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656), sob a supervisão de D. António Luís de Meneses (1596-1675), 3° conde de Cantanhede, na qualidade de Governador das Armas da Praça de Cascais. Concluído em 1647, fazia parte da 1ª linha de fortificações marítimas e fluviais, erguidas à época entre o Cabo da Roca e a Torre de Belém, para defesa da cidade de Lisboa.
Ao se iniciar o século XVIII, o conde D. Rodrigo da Silveira foi nomeado seu governador (1701), mas já em 1735, padecendo de assoreamento, encontrava-se desativado e a sua artilharia inutilizada. Encontra-se representado por João Tomás Correia no "Livro de Várias Plantas Deste Reino", de 1736.
Anos mais tarde, em 1751, encontrava-se restaurado, mas, mesmo artilhado, em 1777 encontrava-se desguarnecido, habitado por uma família de civis. Ao se encerrar o século, foi nomeado como seu governador Manoel António da Cunha (1800), encontrando-se guarnecido em 1802, artilhado com onze peças.
No século XIX, com a perda da sua função defensiva diante da evolução dos meios bélicos, foi desartilhado, e utilizado em outras funções: em 1815 encontrava-se novamente invadido pelas areias com a sua tenalha direita derrubada, faltando portas e janelas; entre 1831-1832, tendo o Infante D. Francisco construído um palacete fronteiro ao forte, passou a servir-se do monumento como alvo para exercícios de tiro; foi arrendado por nove anos ao bacharel João Cardoso Ferraz de Miranda (1878); em 1895 a Administração-geral das Alfândegas solicitou a cessão do imóvel para nele instalar um posto fiscal.
No início do século XX, após obras de adaptação, foi finalmente cedido à Guarda Fiscal, que o ocupou até 1946, quando ali se instalou a Mocidade Portuguesa. Data deste período a primeira intervenção de conservação e restauro promovida pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN, 1952-1958).
O Forte de S. Bruno nada tem a ver com o famoso "Forte de Caxias" que durante um longo período foi usado pelo regime ditatorial de António de Oliveira Salazar com prisão política, tal como o Forte de Peniche. Após a Revolução dos Cravos, as suas instalações foram entregues ao Fundo de Apoio às Organizações Juvenis para serem utilizadas como colónia de férias (1976). No ano seguinte, passou para a Associação Portuguesa de Pousadas da Juventude.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público através do Decreto nº 95, de 12 de Setembro de 1978. Recuperado pela DGEMN (1982 e 1984-1986), desde 22 de Outubro de 1984 encontrava-se cedido ao Corpo de Voluntários Salvadores Náuticos, que lhe manteve bem conservadas as instalações. Em 1997, a DGEMN e a Câmara Municipal de Oeiras procederam-lhe novas obras de recuperação e de reabilitação. Finalmente, em 2000, a Câmara Municipal intervencionou a sua envolvente, proporcionando um espaço mais agradável aos visitantes e uma melhor acessibilidade ao forte.
Em bom estado de conservação, constitui-se hoje em sede de honra da Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos, que aqui comemora anualmente, a 29 de Julho, o aniversário dos Amigos dos Castelos.
Características
Pequena fortificação marítima, abaluartada, com planta poligonal estrelada, em estilo barroco. Implantada sobre um afloramento rochoso na margem do rio, em seu traçado prevalece a funcionalidade sobre a ornamentação.
O núcleo central do forte apresenta planta retangular, com dependências abobadadas e duas baterias para tiro rasante pelo lado do rio. Acima das dependências, em terraço lajeado, abre-se a bateria elevada.
Dois baluartes defendem o lado de terra e o portão, apresentando nos vértices guaritas quadrangulares encimadas por cúpulas piramidais.
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